SP inclui grávidas e puérperas em plano de imunização contra Covid-19
07/06/2021 16:28 em Covid - 19

Vacina será aplicada a partir de segunda-feira (7) em gestantes e mulheres que deram à luz até 45 dias atrás na capital, em São Bernardo do Campo e em Campinas

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta sexta-feira (4) que a partir da próxima segunda-feira (7) será iniciada a imunização contra Covid-19 de todas as gestantes e das mulheres que deram à luz até há 45 dias na capital paulista e nos municípios de São Bernardo do Campo e Campinas.

 

Esta nova etapa do Plano Estadual de Imunização (PEI) deve começar em todo o estado a partir de quinta-feira (10).

Durante entrevista coletiva pouco após o governador tomar a segunda dose da vacina Coronavac contra a o novo coronavirus, Doria também confirmou ter convidado a médica infectologista Luana Araújo para integrar o centro de contingência contra Covid-19 do estado.

Segundo o governador, a infectologista fez um "brilhante" depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, e ele entrou em contato com ela para dizer que seria "bem-vinda" para integrar a equipe da saúde estadual.

"Evidentemente eu a deixei à vontade, para que ela não tivesse nenhum constrangimento com relação a esse convite, mas o convite foi feito sim e depende dela agora aceitar ou não", afirmou.

Na quarta-feira (2), na CPI da Pandemia, Luana se colocou contra o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19, dizendo que a teoria era como "pular da borda da Terra plana".

A infectologista tinha sido convidada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para ocupar o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mas deixou a equipe dez dias depois de ser indicada, antes mesmo de sua nomeação se confirmar.

O governador também afirmou que irá verificar com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) como o Ministério da Saúde realizou a divisão de entrega de vacinas da Pfizer aos estados, afirmando que se houve uma diminuição no lote do imunizantes entregue a São Paulo de forma "discricionária", o governo irá "protestar judicialmente" sobre o caso.

 
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